domingo, 19 de abril de 2009

Ainda te amo!


Que cara! eu nao posso crer

vejo na tv teu rosto e me assusto: vc nao muda

só o tempo é que te faz maior

sinto a tua imagem deslizar naturalmente

enquanto nada é natural:

que cara! Amar é ser impuro na terra da impureza,

é despedaçar o coração e os mil pedaços tiçar ao léu!


Quero ver esta gente desumana

vagando nas senzalas que já nao existem

quero tocar o que passou e nao te enxergar em nada


o mundo é mais que meia verdades

você é a mentira mais querida e amada da vida


onde está os toques que se perderam?

e as canções de paz que um dia eu cantei?

procure dentro e fora que você acha apenas vestígios

de uma infancia que passou como passa as horas em vão


vamos correr em busca de algo

que seja maior que o tempo e que os drinkes

vamos correr em busca do amor

que fenece em cada desejo impuro e desonesto.


Ainda te amo! e a racionalidade grita: que cara!

você nao tem vergonha de amar

neste mundo onde o amor nada mais é

que um negócio fraudulento e sem sentido?


e o meu ser ressentido murmura um não......

Psiu! entre nós: ninguem pode ouvir isso!

posso ser presa por quebra de decoro ou por invasão de privacidade!



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